quinta-feira, 14 de abril de 2011

Fósseis encontrado no Brasil - Professora Sandra de história

Fósseis encontrados no Brasil



O primeiro indício da presença de dinossauros em terras brasileiras foi descoberto por acaso, em 1897, quando o agricultor Anísio Fausto da Silva encontrou umas pegadas esquisitas no leito de um rio seco na localidade de Passagem das Pedras, em Sousa, cidade do sertão da Paraíba. Pensando que os vestígios tinham sido deixados por um “boi ou ema gigante”, ele não deu muita importância ao fato, que por isso quase foi esquecido.

Em 1920, também por acaso, o geólogo Luciano Jacques de Moraes, da Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas (IFOCS), tomou conhecimento da existência dos "rastos do boi e da ema", mas ao examiná-los comprovou que se tratavam de marcas deixadas por dinossauros. Quatro anos depois (1924), ele revelou em livro de sua autoria (Serras e Montanhas do Nordeste) a existência e características de duas pistas de dinossauros, diferentes entre si, encontradas no leito rochoso do Rio do Peixe, mas apesar da importância dessa informação o material ficou esquecido por longo tempo, ora submerso temporariamente pelas enchentes do rio, ora coberto por grandes camadas de areia e cascalho.

O estudo das pegadas fósseis mencionadas por Luciano J. de Moraes mereceu maior atenção a partir de 1975, quando o pesquisador do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), Giuseppe Leonardi, italiano natural de Veneza, empreendeu novas pesquisas na região, acabando por descobrir cerca de vinte localidades com indícios da presença de dinossauros, sendo treze no município de Sousa e sete no de São João de Rio do Peixe. O prosseguimento dos trabalhos redundou na incorporação de outros sítios próximos, fazendo com que as buscas se estendessem dentro de uma área com 700km2, aproximadamente, que recebeu o sugestivo nome de Vale dos Dinossauros.

Quanto aos rastos encontrados em 1897, os cientistas concluíram que eles eram de um iguanodonte, animal que viveu no Brasil entre 100 e 120 milhões de anos atrás. Com o prosseguimento das buscas constatou-se que bem antes disso o nosso território já servia de lar para os dinossauros, estimando-se que a espécie morou no país desde o seu surgimento, há 230 milhões de anos, até sua extinção, 65 milhões de anos atrás. O trabalho exploratório dos paleontólogos resultou no achado de restos fossilizados em diferentes pontos de norte a sul do Brasil, e foi o exame de tais vestígios, impressões, moldes e petrificações, deixados por organismos que viveram em épocas geológicas anteriores à atual, que possibilitou a identificação de 15 espécies (das 400 já catalogadas no planeta) desses grandes animais que habitaram o país.
O primeiro grande fóssel encontrado no Brasil foi o seguinte:

Titanossauro – Com 15 metros de comprimento e 5 a 6 de altura, viveu entre 65 e 90 milhões de anos atrás. Era quadrúpede, alimentava-se apenas de vegetais e chegava a pesar 15 toneladas, peso igual ao de três elefantes. Era um dos mais longevos entre os dinossauros brasileiros, podendo viver cerca de 100 anos. Seus fósseis foram encontrados em Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo.
Além dele, outros dois grandalhões que viveram em terras brasileiras : foram os abelissauros e os espinossauros, ambos carnívoros com cerca de 10 metros de comprimento e 3 de altura. Nenhum desses brutamontes, porém, conseguiria rivalizar com o (argentinossauro, o maior dinossauro conhecido pela ciência. Encontrado na Patagônia argentina, esse bichão media nada menos que 40 metros de comprimento, altura equivalente a um prédio de 13 andares.
De qualquer forma, a lista brasileira pode se modificar bastante nas próximas décadas porque ainda não existem estudos sobre os dinossauros que habitaram o país. Dos que existem estão eles:

Abelissauro – Com 10 metros de comprimento e 3 de altura, foi um predador violento que viveu de 65 a 90 milhões de anos atrás. Bípede e carnívoro, também se alimentava de animais mortos. Os fósseis dessa espécie, provavelmente uma das mais ferozes encontradas no país, foram descobertos em São Paulo e Minas Gerais. (ilustração ao lado).

Espinossauro – Também tinha 10 metros de comprimento por 3 de altura, e viveu no período de 100 a 115 milhões de anos atrás. Bípede, comia animais mortos mas às vezes atacava outros bichos. Tinha nas costas uma espécie de “vela” formada por espinhos ósseos que chegavam a ter 1,80m. Vestígios de sua presença foram encontrados na chapada do Araripe, no Ceará.

Estaricossauro – Espécie de dinossauro carnívoro e semibípede que media em torno de 2 metros de comprimento e pesava cerca de 30 quilos. Viveu durante o período Triásico, ocorrido entre 251 milhões e 199 milhões e 600 mil anos atrás, aproximadamente, e seus restos foram encontrados perto da cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul, no Sítio Paleontológico Jazigo Cinco.

Iguanodonte – Viveu de 100 a 120 milhões de anos atrás. Apesar da aparência assustadora (10 a 12 metros de comprimento por 3 a 4 metros de altura), era exclusivamente vegetariano. Para facilitar a mastigação, possuía cerca de 100 dentes para triturar as plantas. Os primeiros registros desse animal apareceram por acaso em 1897, em Sousa, na Paraíba (ilustração ao lado).

Prossaurópodo – Uma das espécies mais antigas a viver no país. Quadrúpede e herbívoro, com 3 metros de comprimento e 1 de altura, recebeu o nome científico de Saturnalia tupiniquim porque restos de sua ossada foram resgatados próximo à cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.





segunda-feira, 11 de abril de 2011

Sistema endócrino - professora Vania noturno

Encontrei essa aula muito interessante para os alunos da professora Vania do periodo noturno trabalharem!
Boa sorte e boa semana a todos!
Palmira